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sábado, março 25, 2006

ÉTICA, POLÍTICA, CORRUPÇÃO


O TEMOR A DEUS E A POLÍTICA

Prezado leitor: Lemos em Provérbios 1.7 que “o temor do Senhor é o princípio da sabedoria, mas os loucos desprezam o saber e o ensino”. Quando há reverência a Deus uma Nação valoriza os princípios morais, ama a justiça e busca o verdadeiro progresso.
Existe no coração da maioria dos brasileiros esse sentimento de reverência e temor a Deus. Esse sentimento faz com que essa maioria, mesmo em crises, desemprego, baixos salários, injustiças, busque e ensine a seus filhos o caminho da honestidade e da verdade. O bom brasileiro faz das tripas coração – como diz a expressão popular – para honrar seu nome e viver de forma honesta e dignamente. Outros brasileiros, porém, preferem ignorar a Deus e, em nome de suas próprias cobiças e ambições, negam a justiça e o direito, para impor sua vontade ou a vontade de seus grupos de interesse.
Rádios, TVs, revistas e jornais vem divulgando há meses o escândalo da corrupção envolvendo políticos, ministros e vários deputados federais: Corrupção nos correios, mensalão, etc. Foram formadas CPIs – Comissões Parlamentares de Inquérito para examinar denúncias e buscar provas – para inocentar ou punir os responsáveis. Apesar dos milhões e milhões de reais envolvidos até agora nenhum desses contraventores foi preso. Os deputados têm a chamada “imunidade parlamentar” – isto é, enquanto tem mandatos, através das eleições, são protegidos pelo sistema e livres de julgamento fora do Congresso Nacional.
Há, na verdade, um mar de lama respingando em Brasília. São 18 os deputados federais envolvidos. Um deles foi cassado. Quatro deles, apesar do Conselho de Ética, em seu relatório, recomendar a cassação, em função da quebra do decoro parlamentar (Expressão amena para designar corrupção de colarinho branco), foram absolvidos em votação secreta. Ricardo Izar, presidente do Conselho de Ética, declarou a imprensa, indignado: “Já são quatro casos que nós mandamos pedindo a cassação e que eles absolvem. (Wanderval Santos, PL-SP, João Magno, PT-MG, Professor Luizinho, PT-SP, e Pedro Henry, PP-MG)”. Os deputados deviam mostrar a cara e votar em aberto, como quando da cassação do presidente Collor). É o que a imprensa vem chamando de “acordão” - tipo:
Vocês nos livram que nós livramos vocês!
Devemos entender que Deus ama o pecador, mas abomina o pecado. Nós cristãos devemos orar e abençoar a todos – mas não podemos nem devemos ser parciais com a injustiça. Milhares de brasileiros mofam em cadeias sujas e superlotadas; milhares de adolescentes e jovens delinqüentes recebem péssimo tratamento em recolhimentos, como a FEBEM, etc. – a justiça brasileira é impiedosa para com os pequenos bandidos – mas incapaz de punir a grande maioria de graúdos, tubarões, envolvidos em escândalos financeiros que se sucedem: Banestado, no Paraná, por exemplo – através do qual bilhões de reais da corrupção política, tráfico de drogas, contrabando, etc., foram procurar proteção em paraísos fiscais: Quem foi preso? Quem devolveu o dinheiro?
O Brasil, de norte a sul, clama por Justiça: Brasileiros honrados e honestos querem um País melhor! Dizem que, se a corrupção, a nível federal, estadual e municipal, acabasse, cerca de 30 milhões de brasileiros iriam sair da miséria para uma vida melhor!
O temor a Deus é o princípio da sabedoria” nos ensina a Bíblia! Nossos representantes do Parlamento, que vergonha, livraram a cara de quatro deputados indiciados pela seu Conselho de Etica. Que mau exemplo para os jovens! Que incentivo a bandidagem! O que falta é o “Temor a Deus”. A Bíblia ensina que “de Deus não se zomba, aquilo que o homem semear, isso colherá” – a corrupção e a esperteza, se não houver arrependimento, arderá no lago de fogo preparado para o Diabo e seus anjos: “Bem-aventurados aqueles que lavam as suas vestiduras no sangue do Cordeiro, para que lhes assista o direito à arvore da vida, e entrem na cidade pelas portas. Fora ficam os cães, os feiticeiros, os impuros, os assassinos, os idólatras e todo aquele que ama e pratica a mentira” (Apocalipse 22.14-15).
Que Deus abençoe nosso País e que todos repudiem o comportamento desses parlamentares, que deviam honrar os eleitores que confiaram neles – acatando a decisão de seu Conselho de Ética.
O Salmo 1 aconselha você, querido ouvinte: “Feliz o homem que não anda no conselho dos ímpios, não se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores. Antes, o seu prazer está na Lei do Senhor e na sua lei medita de dia e de noite”. Querido leitor: Segue o caminho da sabedoria. Vota em quem ama a Deus, e em quem realmente pode representar você com justiça e dignidade. Vote em gente honesta, mesmo que seja gente simples e humilde. Antes de tudo, tenha o TEMOR A DEUS, pois esse é o caminho da verdadeira sabedoria.

terça-feira, março 14, 2006

ALCOOLISMO


VITÓRIA PARA DEPENDENTES
O Alcoolismo faz milhões de dependentes e, em maior ou menor grau,mina as forças, a saúde, a felicidade e a alegria de homens e mulheres, adolescentes e jovens. Há esperança para os alcoólicos e seus familiares. Faça a ORAÇÃO DA LIBERTAÇÃO. Envie esta mensagem para um amigo, alguém que você sabe que enfrenta essa enfermidade chamada alcoolismo!

ORAÇÃO DA LIBERTAÇÃO
"Meu Deus e Criador, Tu me fizeste grande, forte, poderoso, inteligente, pois fui criado à Tua imagem e semelhança. Tu me fizeste senhor de mim e parceiro do mundo que me envolve. É por isso que não admito que a bebida, ou qualquer droga, me domine. Não há por quê me dominar!
Pai Celestial, Tu estás em mim e comigo, portanto, juntos, somos a força mais poderosa do mundo. Por isso que é ridículo eu dizer que a bebida me domina. Não! De forma alguma!
Assumo agora a minha grandeza e o poder que Tu me dás e determino categoricamente, revogando tudo o que for contrário: Que a bebida me abandone para sempre!
Agora, só beberei o que quiser, quando eu determinar, na hora que eu determinar. Sou o senhor de mim mesmo e rejeito ser escravo do álcool.
Deus é o Poder Infinito que agora se manifesta em mim, sob o meu pedido de intervenção, para que a bebida seja lançada longe, bem longe de mim e da minha querida família, e nunca mais retorne. Está, definitivamente expulsa a bebida da minha vida.
Determino, em nome de Deus, com toda a minha força moral, física e espiritual, que só bebo água, refrigerantes, sucos e bebidas não-alcoólicas.
Cerveja, jamais passarei de uma garrafa por dia, por enquanto! Depois de um mês não sentirei mais vontade de beber.
Uisque, pinga, conhaque, licores e semelhantes nunca beberei mais do que uma dose do tamanho de um cafezinho por dia. Mas, depois de um mês, essas bebidas não me oferecerão nenhum atrativo e deixarei de beber ao natural, sem esforço e sem sofrimento.
Te agradeço, óh Pai, porque Tu és a minha força e me faz cumprir rigorosamente essa ordem interior. Tu me amas perfeitamente e sustenta a minha decisão de não ser escravo. Não tenho nenhum medo de falhar. Não posso falhar porque Deus nunca falha e coloquei Deus como minha Força irresistível.
Estou feliz, muito feliz! E minha alegria e felicidade são multiplicadas pela alegria e felicidade dos meus familiares e dos meus amigos verdadeiros, dos meus irmãos de fé que gostam de mim e da minha companhia. Prometo orar esta oração poderosa vinte vezes por dia, ou mais, até o dia em que não será mais necessário, porque não preciso mais beber. Minha oração será de terna gratidão a Deus que me ama e me liberta!
Papai, contigo tudo é possível! Tua força e poder é que agem em mim. Por isso é muito mais simples e fácil ainda.
Estou feliz, liberto, saudável!
Vivo uma nova vida e sou a pessoa que Deus fez com sua sabedoria e Amor perfeito!
Assim é e assim será, agora e sempre. Oro em nome de Jesus, meu Senhor e Salvador. Amém!
(Oração adaptada)

sábado, março 04, 2006

CURA PELO PERDÃO

PERDOANDO
Há uma conexão perfeita entre perdoar e ser perdoado. Jesus ensinou que o efeito curativo do perdão está tanto em perdoar como em ser perdoado. Quando perdoamos entramos em sintonia com a vontade de Deus - que nos amou primeiro e trouxe o perdão sob o insuportável fardo da Cruz do Calvário. Liberando perdão, portanto, o perdão de DEUS, disponível em Cristo, torna-se eficaz em nossa vida. O perdão mantém casais unidos, famílias em paz, países sem guerra. O perdão é curativo quando há sincero arrependimento.
O ressentimento, ao contrário, gera doença física e espiritual. Ninguém cresce em santificação acumulando rancor, mas os que estão sob a ação benéfica da GRAÇA aprenderam a negar o velho e orgulhoso eu para perdoar e receber o perdão.
O PODER LIBERTADOR DO PERDÃO
O verbo confessar vem do vocábulo grego homologeo – de onde vem a palavra homologar (aprovar) – que podemos entender como “dizer a mesma coisa, concordar”1 . Confessar é declarar-se culpado daquilo que a consciência acusa. Só podemos reconhecer os erros, nossos pecados, se nossa consciência estiver de acordo com Deus – isto é, estando em fina sintonia com Deus para reconhecer onde erramos. O desejo de santidade vem por causa da presença do Espírito Santo, em nós. Quem não é de Deus não reconhece faltas, nem admite os próprios erros. São maravilhosos os benefícios advindos de perdoar e ser perdoado!.

01. O CRENTE RECONHECE
SER PECADOR

O primeiro pecado nasceu do desejo do ser humano se igualar a Deus – a cobiça! Assim que experimentaram do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal, Adão e Eva perderam a inocência: Viram que estavam nus e se esconderam de Deus. Deus chamou o homem e perguntou: Adão, onde estás? Ele respondeu: Ouvi a tua voz no jardim e, porque estava nu, tive medo e me escondi. Essa é a condição do pecador sem a graça de Deus: Percebe-se culpado, tem medo de Deus, foge da Sua presença – e, enfim, busca outro culpado para seu erro. Foge da responsabilidade. Adão culpou a mulher: A mulher que me deste por esposa, ela me deu da árvore e eu comi. A mulher, por sua vez, culpou a serpente: A serpente me enganou, e eu comi.
Mas o homem alcançado pela misericórdia não mais foge de Deus. Quando erra se aproxima dele, em oração e, com o coração quebrantado, busca o perdão e a restauração.
Se andarmos na luz, como ele está na luz, mantemos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado” (1 João 1.7).
Cristo é a luz diante da qual tudo é revelado. Nossos mais íntimos pecados e erros são expostos diante de nossa consciência.
“ ... o sangue de Cristo, que, pelo Espírito eterno, a si mesmo se ofereceu sem macula a Deus, purificará a nossa consciência de obras mortas, para servirmos ao Deus vivo!” (Hebreus 9.14).
Quando o rei Davi adulterou com Beth-Seba e depois mandou seu marido Urias para a frente de batalha, almejando sua morte, demorou para arrepender-se. Teve que ser confrontado pelo profeta Natã. Depois clamava, contrito: “Pequei contra ti, contra ti somente, e fiz o que é mau perante os teus olhos, de maneira que serás tido por justo no teu falar e puro no teu julgar” (Salmos 51.4).

1 SOUZA, Manoel Nascimento Pereira de. Cura Interior pela Confissão. Juerp.
Rio de Janeiro: 1995

02. O CRENTE TEM
SEDE DE SANTIDADE

Davi não focou apenas na confissão superficial. Sua alma anelava estar, sempre, na presença de Deus. Ele exclama, em sua sede de santidade: “Cria em mim, ó Deus, um coração puro e renova dentro de mim um espírito inabalável".
Não me repulses da tua presença, nem me retires o teu Santo Espírito. Restitui-me a alegria da tua salvação e sustenta-me com um espírito voluntário” (Salmos 51.10-12).
Perde a paz o crente endurece para Deus – e para com a própria consciência, que o acusa. Lemos no Salmos 32 o lamento de Davi ao cair em si e ver o tenebroso caminho por onde andava: “Enquanto calei os meus pecados, envelheceram os meus ossos pelos meus constantes gemidos todo o dia... Confessei-te o meu pecado e a minha iniqüidade não mais ocultei... e tu perdoaste a iniqüidade do meu pecado” (Salmo 32.3-5).
Um homem de Deus disse que ”a solidão existencial surge devido a pecados que não reconhecemos ou confessamos, culpa para a qual não encontramos perdão, mas causamos rebelião contra Deus”.2
Pecados não confessados geram doenças. Há muitas formas de amenizar, entorpecer a consciência, não encarar a realidade. Mas, a situação se agrava pelo estresse, esgotamento nervoso – cadeias, sanatórios, clinicas psiquiátricas, manicômios judiciais, etc., são lugares especialmente habitados por pecadores endurecidos, com a mente cauterizada. São pessoas que precisam conhecer a palavra, a Cristo – e serem curadas pelo perdão que mana da Cruz de Cristo.
O discípulo de Jesus reconhece quando erra e volta-se para o Deus gracioso. Depois que negou Jesus três vezes olhou para Jesus acorrentado, que fixou nele os seus olhos: “Então, Pedro, saindo dali, chorou amargamente” (Lucas 22.62).
O Espírito de Deus, habitando o crente, confronta e atrai para uma vida de negação do pecado e da vã glória do eu. A direção do Espírito o leva a crescente sede de santidade.

2. SOUZA, Manoel Nascimento Pereira de. Ibidem.

03. O CRENTE É LIBERTO
PELO SANGUE DE CRISTO


A CONFISSÃO deve ser:
1. PARA DEUS – Pecados particulares, que não envolvem outras pessoas, devem ser reconhecidos diante de Deus, na oração de confissão;
2. PARA DEUS E PARA O PRÓXIMO – Se o pecado ofendeu outra pessoa, causou escândalo e se tornou público, a confissão deve ser primeiramente dirigida a Deus – e também a pessoa ou pessoas ofendidas;
3. CONFISSÃO DIANTE DE UM CONSELHEIRO - Quando há necessidade íntima de partilhar a dificuldade o cristão deve dividir seu jugo com um pastor, um amigo leal em quem possa confiar.
Quando a confissão é real e verdadeira ela tem o poder curativo enunciado por Tiago: “Confessai, pois, os vossos pecados uns aos outros e orai uns pelos outros, para serdes curados” (Tiago 5.16).

PERDOANDO
SOMOS PERDOADOS


O verdadeiro cristão desfruta da Graça renovada pelo perdão. Cresce porque aprende com os próprios erros – como o filho pródigo. Não podemos negligenciar quando nossa CONSCIÊNCIA NOS ACUSA. Jesus ensina que a eficácia do perdão tem mão dupla: “ ...e perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós temos perdoado aos nossos devedores.... Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celeste vos perdoará; se, porém, não perdoardes aos homens, tampouco vosso Pai vos perdoará as vossas ofensas” (Mateus 6.12;14-15).
George Herbert ilustra esta verdade dizendo: “Aquele que não pode perdoar destrói a ponte sobre a qual ele mesmo tem de passar” (José J Azevedo)